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Assumir riscos é a atitude das pessoas que influencia o modo como membros de uma equipe lidam com situações de incertezas 1,2. Para uma organização é quanto ela valoriza a experimentação, novas ideias (adaptabilidade) e desafia o status quo 3. Esta abertura à mudança e novas ideias criam a tolerância a ambiguidades, incertezas e fracassos. Que pode ser vista em como as pessoas lidam em sua rotina com erros, falhas e conflitos e até influenciar na criatividade4.
A disposição de assumir riscos é essencial para que a inovação ocorra. E a capacidade de inovação é fortemente caracterizada por como os riscos são percebidos e tratados. É de suma importância que as organizações permitam a tolerância ao erro, os membros se sintam confiantes em assumir riscos, brincar com ideias e ampliar seu leque de riscos significativos e calculados para experimentar e desafiar o status quo sem medo de consequências negativas 4.
O perfil das pessoas que assumem riscos é ser aventureiro, aberto a novos e inexperientes caminhos e soluções para problemas (orientação para ação), e estar disposto a fazer e aprender com os erros 1.
As organizações precisam determinar os limites aceitáveis de erros, assim podem evitar que os erros se tornem equívocos idiotas ou decisões desastrosas 5. Criar uma atmosfera tolerante em que os erros são aceitos como parte de tomar a iniciativa, considerando os erros como experiências de aprendizagem, e assumindo que há uma chance justa de os riscos serem bem-sucedidos (tomada de decisão) 6. Para os riscos bem-sucedidos, relacioná-los com o programa de reconhecimento e incentivos para reforçar os limites estabelecidos e direcionar as pessoas 5.
1. McLaughlin, P., Bessant, J. & Smart, P. Developing an organisation culture to facilitate radical innovation. Int. J. Technol. Manag. 44, 298 (2008).2. McLaughlin, P. Creating a culture for radical innovation in a small mature business. Proc. Inst. Mech. Eng. Part B J. Eng. Manuf. 232, 1471–1483 (2016).3. Hogan, S. J. & Coote, L. V. Organizational culture, innovation, and performance: A test of Schein’s model. J. Bus. Res. 67, 1609–1621 (2014).4. Roffeei, S. H. M., Kamarulzaman, Y. & Yusop, F. D. Innovation Culture in Higher Learning Institutions: A Proposed Framework. Procedia - Soc. Behav. Sci. 219, 401–408 (2016).5. Plotkin, H. O risco é o custo da inovação? in Implementando a Inovação 89–92 (Elsevier, 2007).6. Martins, E. C. & Terblanche, F. Building organisational culture that stimulates creativity and innovation. Eur. J. Innov. Manag. 6, 64–74 (2003).
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